O mercado varejista tem sido um dos mais favorecidos com o avanço da tecnologia nos últimos anos. De acordo com o relatório produzido pela Ebit/Nielsen, apenas no primeiro semestre de 2018, o e-commerce no Brasil cresceu cerca de 12%; e ainda que o comércio eletrônico represente apenas uma parcela do volume total do segmento, é a partir dele que deriva boa parte da receita.

Para 2019, o varejo espera que a tecnologia aproxime mais as marcas, traga eficiência, redução de custos operacionais, aumento de produtividade e maior conversão de vendas, tanto nas lojas físicas quanto nos e-commerces. Além disso, o consumidor multicanal pode ser o foco do segmento, juntamente com a integração entre os canais de venda, big data e inteligência artificial.

Confira abaixo as principais tendências do setor para o ano de 2019:

Integração de plataformas:
Sabemos que hoje em dia, as pessoas tendem a interagir cada vez mais por meio de celulares, computadores, tablets e outras plataformas digitais. Sendo assim, para que o mercado do varejo traga mais facilidade e eficiência para a comunicação, é essencial integrar-se a essas plataformas. Para obter maior sucesso nas vendas, o empresário deve acompanhar a realidade dos consumidores e aproveitar os gadgets que já fazem parte do dia a dia dos clientes para aumentar a visibilidade do seu negócio. Portanto, aliar aplicativos, redes sociais e e-commerce é hoje uma das maiores possibilidades disponíveis para captar e fidelizar novos clientes.

Mobile:
Hoje em dia, o celular faz parte da vida da grande maioria das pessoas, e é cada vez mais recorrente compras realizadas por dispositivos móveis. No Brasil, por exemplo, uma pesquisa da PayPal e do Instituto de Pesquisa Ipsos, revelou que 34% dos participantes fizeram o pagamento de uma compra com o celular ou tablet nos últimos 12 meses. Os dados também demonstraram que o Brasil está à frente da média mundial na questão de compras on-line e,portanto, o uso dessa tecnologia pode ser um diferencial para a loja. O setor varejista está cada dia mais competitivo e isso mostra a importância e a necessidade de inovar. Com essas inovações, além de reduzir custos, os empresários se beneficiam com a melhoria das vendas.

Big Data:
O aumento do big data – a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de abundante variedade – deu aos varejistas mais poder do que nunca para adequar a experiência do cliente, uma vez que a maioria prefere ver produtos e ofertas que sejam relevantes para si e apreciam ter sua experiência de compra acelerada. O mercado do varejo, ao utilizar informações de big data, pode trabalhar em uma gestão mais eficiente, com ferramentas para logística e estratégia, além de melhorar o engajamento com a equipe e trabalhar o valor da marca, reduzindo os custos de operação e, consequentemente, os preços ao consumidor.

Experiência de compra:
O mercado do varejo, que opera com produtos de alto valor agregado, pode buscar se diferenciar ao tornar a jornada de compra uma ótima experiência para o consumidor. Integrar pontos de acesso a e-commerce em lojas físicas, permitir logística cruzada com retirada de produtos comprados online diretamente nas lojas, utilizar tecnologias com realidade aumentada, fidelização e personalização no atendimento, entre outros. Estes são alguns exemplos que possibilitam demonstrar a proposição da marca e aumentar as vendas.

Conteúdo de qualidade:
Quanto ao conteúdo e formato aplicado ao consumidor, o que vale para 2019 é que quanto mais dinâmico e personalizado ao seu público-alvo, maior será a assertividade do empresário em manter a atenção do consumidor. Sendo assim, manter dentro de seu negócio pessoas e processos dedicados à inovação são bons caminhos para aumentar a eficácia esperada.

A fim de implementar novas estratégias tecnológicas, é importante que o mercado varejista trabalhe o conceito de inovação dentro da sua estrutura, para que cada processo operacional ou estratégico esteja alinhado aos produtos e serviços oferecidos. A cultura da empresa deve considerar inovar não somente com um produto tecnológico, mas também com a melhoria da eficácia nos processos e estratégias internas.