
O MVP é uma sigla em inglês para “Minimum Viable Product”, o que traduzido para o português seria “Produto Mínimo Variável”. A expressão se popularizou graças ao livro de Eric Ries “Startup Enxuta”, publicado em 2011.
A ideia por trás do termo é fazer com que empreendedores testem suas ideias antes de começar o processo de desenvolvimento e lançamento para o grande público. Dessa maneira, é possível descobrir se aquele produto irá resolver o problema do consumidor ou não.
O produto mínimo viável se tornou essencial para startups, já que é capaz de reduzir custos e aumentar a velocidade de entrega dos processos. Assim, é possível evitar fatores de risco, como o faturamento instável, mercado volátil e até mesmo a concorrência. Como benefício, é notável a proximidade do empreendedor com o consumidor, o que é acaba sendo uma grande estratégia para gerar um melhor entendimento da jornada e do comportamento dos clientes.
Infelizmente, na cultura do mercado brasileiro, muitas startups ignoram esse passo e acabam tendo suas ideias fracassadas logo no início. Isso acontece por que muitos empreendedores focam na solução que o produto traz, mas não no real problema. Por isso, é importante existir uma etapa onde aconteça uma validação do serviço ou produto. Somente assim será possível descobrir se aquela ideia fará sentido para o consumidor final.
Veja alguns exemplos de empresas que utilizaram o MVP de maneira correta:
Dropbox:
Aqui o MVP foi utilizado para mensurar o interesse das pessoas no que a ferramenta de armazenamento propunha e para entender se o funcionamento estava fluído e de fácil entendimento.
Uber:
Na fase de testes, os carros da plataforma rodavam em regiões restritas, oferecendo o serviço apenas em carros de luxo.